terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ai de quem não rasga o coração...

Quando eu morrer, não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela
Gravada com o nome dela

A onda de nostalgia do Brasil foi desencadeada pelo Cabaré da Santa. E ontem o Poeta da Vila soprou-me ao ouvido um dos seus sambas despertando aquele amor adormecido que um dia, por casualidade, se encontra na rua. Aquele que me diz que o meu caminho é outro e que tenho de ser mais honesta comigo.

Estou tristemente na peça errada, a interpretar uma personagem que não é. Preciso de ser linda outra vez, com estrelas no cabelo e sol no coração. O desejo tem de vencer o medo.

Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu

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