na chuva.
Perfil de Primavera
nas mãos que eu ergo acima desta ausência.
O meu sangue desperta, cria raízes no teu sangue.
Nos jardins desertos da nossa solidão.
As minhas mãos, as tuas mãos. Os corpos abraçados.
E a única cidade construída para o nosso amor.
Nua. Inquieta.
Clandestina.
A tua boca no meu peito. Os
beijos demorados. E todos os silêncios.
As ruas que eu abri no teu olhar
começam nos meus dedos.
Vem. Eu amo-te.
Joaquim Pessoa
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