Já muitas vezes pensei que ninguém é como se imagina, que todos normalizamos a terrível estranheza da vida íntima com várias ficções convenientes. Eu não queria iludir-me, mas comprendi que sob aquela pessoa que eu acreditava ser havia uma outra, que deambulava no mundo paralelo de que Miranda falara - por ruas e casas com toda uma outra arquitectura.
Voz de Erik em The Sorrows of an American, de Siri Hustvedt
1 comentário:
sim...sim é verdade...
eu sinto que me habitam imensas sombras... talvez delírios...os muitos eus
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