quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Anaïs & June & Henry

Leio as cartas de amor entre Henry Miller e Anaïs Nin. A tamanha densidade e intensidade das palavras destes amantes choca-me, fascina-me, transporta-me para uma belle époque tardia, de seres humanos que não queriam ser perfeitos, nem se pretendiam encaixar em verdades sociais ou literárias. O triângulo circular visceral Henry-June-Anaïs-Henry ilustra essa liberdade isenta de moralidade ou consciência. É na intimidade dessa correspondência fervorosa, escrita a sangue pulsante, que muitas questões artísticas se erguem, debatem, florescem. A vida deveria ser vivida com mais essência.

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