sexta-feira, 30 de abril de 2010

O arco-íris da infância

As crianças, no seu infinito "faz de conta" recusam o sonho partido ao meio a meia água os lugares sombrios da vida. São mais da água e não precisam de perpetuar o tempo em mausoléus ou pirâmides. Olham nos olhos a esfinge e aprendem o medo no voo do milhafre. Das palavras dos adultos retiram apenas as conchas separadas perdidas pela praia. Crescem pelos cantos e choram a mudança. gostam do sonho mesmo que este lhes rebente nas mãos.

De Ana Paula para Ondjaki

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