O meu ser não é baço.
Tem um arco-íris de sangue
a correr cá dentro.
Existe com a raiva
das algas marinhas
e a ternura das estrelas
do Verão anoitecido.
O meu ser é de areia
- ou gostava de ser uma sereia -
para viver no fundo do mar
ser muito menos amante
muito mais luar.
Virgínia Silva
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